segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Andei Andei Andei
E realmente, de tanto caminhar, eu cansei.
O caminho avistado no início pareceu tanquilo e até muito fácil pra caminhar.
Ao longo do percurso, a brisa que era suave tornou-se um vendaval, que quase não consegui me manter em pé, o que via lá da frente eram folhagens secas, e muitas. Tanto que encobriram as pedras que mesmo pequenas, incomodam.
O sol não queimava tanto quanto agora queima. Mas ao mesmo, cai em meu rosto um leve chuvisco, e me refresca.
Às vezes eu páro e sento, e penso se quero continuar ou voltar, ja que devido as curvas sinuosas, fica difícil enxergar o restante do que devo pecorrer.
Mas se eu voltar, eu páro. É a lógica! E nunca vou saber o que poderia encontrar.
Sempre levanto e continuo.
Quanto caminhos poderia e posso escolher, assim como qualquer outro, mas hoje os meus valores me impulsionam a permanecer por aqui.
Todo dia eu canso, mas o que me faz continuar é a certeza que amanhã estarei mais disposta pra caminhar.
Por hoje só, preciso descansar!

(Sarah Freire - 08/08/2008)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

... mas ter certeza que está lá...

Nada como começar com uma música, que de alguma forma representa o que sinto, o que penso.
Mas representar, não quer dizer que é aquilo.
E algo falar por mim, não sou eu!
E não há ninguém como eu, pra dizer o que tem aqui dentro, assim somente minhas palavras mostrarão, mesmo que de forma incompleta o que está vagando nesse mundo consciente, e até mesmo inconsciente.
É tudo que vai...tudo que sai
De qualquer forma, há uma expressão nítida de sentimento, emoção, afeto, seja positivo ou negativo, a gente coloca em pequenos gestos, aquilo que não queremos que seja percebido!

Mesmo que não veja, posso sentir...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que não tem tempo
e nunca terá
O que não tem juízo
O que não tem certeza
e nunca terá
O que não tem acesso ...
O que dá dentro da gente e agonia
O que se mobiliza sem regalia
O que não se envergonha mas se angustia
O que está acessível nos mais sombrios
Devaneios noturnos a me esquivar
Da tal realidade e alcançar
A nova verdade vai revelar
Aquilo que queria ...
(Sarah Freire)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ouvi dizer que quem inventou a distância, não conhecia a saudade,e o que ela pode fazer...
Só não sei qual distância se tratava.
Superar distanciamentos, parece ser doloroso, pra mim é até superável, nada que me faça refletir tanto, a não ser que tenha sido algo sofrido, imediato, o que não esperava...
Há alguns anos atrás sofri com uma perda, que foi imensuravelmente dolorosa, hoje já não dói tanto, e me colocou a refletir bastante, e modificar muito, de uma forma negativa.
Repensei!
E vi que não podia me culpar a vida toda, por momentos que deixei pra depois e por conta disso, não pude realizar. E que hoje, pensando no que já foi, eu posso consertar, não com a pessoa que foi, mas comigo que estou aqui.
E foi dolorosa também essa transformação, que ainda se estende, então ainda dói mudar!
Logo depois, veio outra perda.
Está, jamais imaginaria ... E dói!
Por que eu descobri que saudade vai muito além ...
Não são dois ou três dias, nem um ano ... É olhar, esperar por alguém que não vai ultrapassar momentos gravados na minha mente.
Um ato tão cruel!
E por mais que pareça tudo bem, não consegui digerir, tanta dor, saudade, lágrimas.
Não entendo!
A morte, se faz a maior distância, e só sabe a dor, quem já viveu.
Mas, há aqueles mortos-vivo. Tão distantes do mundo, das pessoas, sem amor, sem nada... E que talvez, nem a dor seja motivo pra pensar. Estão vagando!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Eu sei
Jogos de amor são pra se jogar
Mas por favor não venha me explicar, o que eu já sei
O que eu não sei ...

O nosso jogo não tem regras nem juiz
Você não sabe quantos planos eu já fiz
Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi
O seu exército invadindo meu país

Se quiser lembrar
Se quiser jogar
Me liga!

Mas sei, que não se pode terminar assim
O jogo segue e nunca chega ao fim
E recomeça a cada instante (a cada instante)
Eu não te peço muita coisa só uma chance
Pus no meu quarto, seu retrato na estante
Quem sabe um dia vou te ter ao meu alcance
Ai como ia ser bom se você deixasse
Mas se você lembrar, se quiser jogar
Me liga, me liga...


( Ao som de Cidade Negra, hoje sem prosas nem versos, nem talvez canções expressas...
A música já diz muito, mesmo que muitos não possam compreender a alma disso ... )

sexta-feira, 11 de abril de 2008

"Mas o meu sorriso ...
Ninguém vai poder comprar"

Ao fundo musical vindo de alguma casa, provavelmente crianças ouvem...
Afinal, são as únicas que possuem sorrisos e gestos mais sinceros
Que apesar de toda fragilidade e insegurança, se baseiam no amor
Como necessidade básica, que provém da segurança ...

Tenho visto poucos sorrisos sinceros
E quando o são, é devido o interesse.
Vontade de querer ser superior, dominar, comandar
Cega e quase mata
Mata sim, aquilo que não é visível aos olhos
Que não é superficialidade ...
É muito mais profundo, difícil acesso e compreensão
Pouco se dispoem de conhecer.
E muitas vezes está dentro de nós mesmos ...
Muito tem se ouvido falar em beleza, aquela que toco ou enxergo
Mas esta, e verdadeiramente duradoura quando o avesso tem uma fibra de sustentação...

(Numa conversa com minha irmã)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Eu fico numa situação, que sinceramente, não sei o que fazer
Eu não sei o que falar
Eu não sei continuar
Acho, que não sei entender
Eu pensei que soubesse como agir
Que era forte o bastante pra aguentar
E que tudo podia surportar
Me enganei ...
Só não sei se realmente me enganei
Ou fui enganada
Se a isso mme sujeitei
Ou me sujeitaram
Paraecia tão óbvio o meu jeito de viver
Se lá, parecia certo
E mesmo o incerto, eu fazia acertar
Ou não quis aceitar
Por que aceitar requer esforço
E já não sabia se queria lutar
Mas sabia, e sei que é necessário mudar
Movimentar, sair do lugar, modificar

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Marcas do que passou
O mais interessante é voltar no tempo, e pensar nas convicções que jamais largaríamos.
Verdades, que só de pensar em não tê-las era angustiante, absurdamente impossível abandonar.
Hoje, verdades, convicções, certezas, são outras, diferentes daquilo que outrora defendíamos com garra.
E achamos ainda que estas iram permanecer.
Uma coisa é quem você é, outa é quem está sendo aí... neste momento, ou naquele!
A essência do indivíduo, seu caráter permanece, mas isso não impede que possamos deixar de acreditar no que não pode mais, no que não existe, pelo menos agora.
É bom que tenhamos idéias.
Nossos ideais podem nos fazer não enxergar as outras possibilidades. A gente determina tanto o que é, como tem que acontecer, que acabamos por impossibilitar algo de acontecer.
Nossa vida se fecha ao mundo de possibilidades que existe.
Aqui, olhando de cima, pra esse papel, vejo que é bem plano, mas quando olho a lateral observo umas elevações, aí dobro e aparentemente não será o mesmo, entende!?
Mas continuará sendo o papel!
(Sarah Freire- 01/04/08)

segunda-feira, 3 de março de 2008

... São os relacionamentos mercadológicos...

Antes a preocupaçao era produzir, como produzir.
Hoje, com a entrada do capitalismo, a preocupação é como consumir.
Antes preocupava-se quantas pessoas iam produzir.
Hoje, capacita-se somente uma, e esta terá que dar conta desse serviço, de uma maneira rápida.
Aquilo, que ontem você teria que usar, hoje já saiu da moda.
A produtividade, abafa a subjetividade.
As pessoas pouco percebem como se afastam uma da outra, numa simples troca virtual.
Relaçõs que valorizam uma coisa, e desvalorizam outras...
Academias, dietas, compras... eu sigo um roteiro de vida, como se soubesse me relacionar, mas não me relaciono . Eu frequento lugares onde tem pessoas, faço dietas; sigo de alguma forma o que foi imposto, mas não me relaciono com as pessoas...

São relações mercadológicas...


by Sarah Freire

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Quando o sol bater na sua janela
E clarear a flor que há atras dela
Os pássaros cantarem o seu nome
Sou eu, meu bem, que venho de longe

Que é pra matar a saudade , esse meu desejo
Venha, venha depressa, vem me dar um beijo
Um beijo bem melado e bem carnudo
Que adoça o meu mundo

A saudade é uma coisa tão estranha
Que aperta o peito de quem ama
E deixa esperança de que um dia
poder amar como uma criança

A saudades é uma coisa tão estranha ...

E quando olhar para a linha do horizonte
E ver a lua cheia surgindo dos montes
As estrelas brilharem de alegria
É aí que começa nossa fantasia

Que é pra na madrugada olhar cometa
Que fazem de você a minha julieta
O vento vai soprando em teus ouvidos,
teu olhar castanho é tudo que eu preciso

Numa fogueira acesa, espantar tristeza, e dizer que te adoro...(
Preto Pires)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Eu não saberia dizer quais desas deixaria minhas bochechas mais rosadas...
Mas é o que posso faze, é o que posso escrever...

(Sem título... pra que flua melhor!)

Nem bem chegou e já está de partida
Eu pensei que nem fosse perceber
Assim como os outros caras que sempre passam
Mas algo aqui dentro lembrou você

Se for algum tipo de magia
Confesso estar encantada
É feiticeiro! A poção do amor deu certo
Só me preocupa se o beijo quebra o encanto

Mas você me deixou no mesmo lugar
Pensando se tudo foi como num conto
E o final feliz aqui, eu não sei
Mas quem sabe, até você voltar

Ei! Já jogui as tranças... Cortadas!
Não precisa mais subir
Cansei de esperar, agora preciso sair
Afinal, outra história precisa começar

(Sarah Regina Ramos Freire)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O que me alivia a alma
O que sossega meu espírito
E eleva ao alto o que resta de inspirador


Eu colhia do que há de mais belo nas flores
Buscava da aurora mais resplandescente
Da lua cheia, que iluminava a noite
E de voce^, que apenas existe


Hoj, eu já não sei
Se por perto só tristeza me causa
Longe, a agonia da ausência
Mas, meus versos continuam

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Aqui pouco se sabe sobre amores e verão
E nada de paixão
Não vivemos de utopias
Mas fingimos faer parte da vida!



(Sarah Freire)

domingo, 20 de janeiro de 2008

Canção para amigos

As vezes penso que foi tudo em vãoParei pra pensar tantos anos depoisSe lembra quando éramos mais jovensE tudo parecia ser mais fácilAcho que crescemos demaisAconteceu o que temiamosNão vamos mais nos entenderSe foi a natureza ou o sistema só o tempo, diráVou seguir meu caminhoLutar pelo o que insisto em acreditarVou tentar entender os seusDesculpe dizer isso mas parece que você se vendeuMas que te traga pazLeveza e força pra continuarA vida é mesmo estranhaNada é mais para sempreEspero um dia poder sentar ao seu ladoE gordos e conformados podemos rirQue nossos questionamentos não tenham sido em vãoEspero que algo tenha mudado até, entãoSomos adultos demaisCaminhos opostos individuaisTempo de crise e muita confusãoQueria lutar junto com você mas parece que nãoSe canto esta cançãoÉ porque ainda tenho féMas meu sorriso é tão forçadoÉ porque não estou em paz nem ao seu ladoSe não sentirmos nadaDevemos tentar viverE se o sistema nos separouTentar nos entenderE continuar a acreditarQue o melhor é dialogarMesmo de longe te evitandoTe considero um irmãoSe tenho dúvidas demaisPor isso escrevo esta canção


(Dead Fish)

É só isso ...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não Não
Os tolos não existem mais por aqui
A ignorância foi pequena demais
E não pude enxergar a pequenez

Não meu caro,
Nem sempre pequenez é sinônimo de humildade
Humildade é muito pra tão pouco
E pouco é muito pra tamanha humildade

Aqui, falamos do amor e do ar
E das conversar que um dia ousamos disperdiçar
Aqui se fala da boa música
Das letras e melodias que transformam

Pouco se sabe de rancor
Mas nem por isso omitimos o caos
Passividade já não nos cabe
No entanto, tamanha ternura nos faz pensar

Tanto se fala das rosas
Mas pouco sabe-se do seu perfume
Doce e suave são suas pétalas
E como dói seus espeinhos no meu dedo

É meu caro
Eu ainda acredito que possa sentir
Ainda está embassado por aí
Mas basta abrir a janela!

(Sarah Freire)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Eles enganam e se enganam ...
Somente essa frase, num momento viajante, que tive enquanto pensava nas m´nimas atitudes das pessoas que me rodeiam ...surgiu ela.
Aí nessas horas não vejo tanta necessidade de fazer por onde, ou ser cobrada de qualquer coisa.
Não que seja perfeita, ou esteja muito próxima disso...são os detalhes



É o que sempre digo...
os detalhes!