quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ainda desfrutando da beleza de ser e ter amigos.
Amigos ausentes e presentes, tenho meus eternos agradecimentos, que na ausência fizeram com que eu percebesse como sinto falta e preciso deles ao meu lado, que mesmo achando que nada havia mudado, uma parte de mim faltava; aos presentes que ali estiveram pra viver comigo alegrias e tristezas, compartilhar o meu mundo, e a certeza que são imprescindíveis.
Cada um, no seu jeito doce, amargo, agressivo, carinhoso, ou uma mistura de tudo isso, de ser.
Eu me esforcei o bastante, mesmo que não pareça, pra ser amiga. Acreditei sempre que não é necessário estar somente ao lado fisicamente, mas do lado de dentro, que a distância não quer dizer muito, quando são unidos pelo coração, de uma maneira que só eles sabem e sentem.
Amizade vem também da palavra amor, que não se resume apenas em sentimento, é decisão. É saber que existe diferenças, tanto no pensamento quanto no jeito de ser, e o segredo estar em cuidar, cultivar aquilo que se torna a cada dia sagrado.
Me recordo diversas vezes de vários amigos que passaram e permaneram, e que permanecem, e daqueles que se foram; os que foram são aqueles que nem estavam, eram sim envolvidos pelo pouco amor que eu tinha pra doar, mas a nossa dedicação foi limitada demais, logo mais encontrariam pessas que precisam do amor, carinho, companheirismo...
Aos amigos... estranhos, carinhosos, meigos, chatos, legais, de cremosinho, de cuspi, de pizza, de missa, os coloridos, os sem cor, aquels do bar, aqueles do mar...Aqueles de tudo, longe ou perto, presentes pela força que une, incomparáveis, necessários, absolutamnete verdadeiros, Pais!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Amigo é coisa pra se guardar...

Hoje um dia mais que especial...dia do amigo!
...se eternizam...
Amizades de longa e curta data, que se conquista e são conquistdas, que se afastam e são afastadas, mas por uum laço inexplicável se tornam eternos, especiais, cada um na sua maneira, no seu tempo e no jeito de ser e viver.
Amizade, uma palavra que vai além, que busca além, que o único limite é não viver a vida do outro, não impedindo de ajudá-lo a viver, de impulsionar, de abrir seus horizontes mostrando um lugar.
Tem vários tipos de amizade, mas há aqueles que a gente guarda, não no coração, mas na vida, no respeito, no amor, nos segredos, no olhar, nos momentos que não voltam, por que o segredo está em surpreender, e fazer valer a pena. Não debaixo de sete chaves, por que a amizade florece tudo a sua volta, para além de crescerem juntos, quem rodeia cresce e se torna amigo, e aprende, e vive!
Há aqueles que já se foram, para não mais voltar e enfim tomam forma do que já eram aqui, anjos, e oram e cuidam de nós que aqui ficamos, para manifestar a grandiosidade que essapalavra amizade permite que realizemos!

Aos poucos amigos aqui, lá, longe, perto... Amo!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Apenas mais uma...

Nada de tão especial...apenas o dia 11! Logo não póderia deixar de escrever...
Nada como uma boa semana de sorrisos, alegrias, e lágrimas que nem sempre manifestam tristeza, ou caso manifestarem, aliviam as dores e a alma.
E assim me sinto...alma leve!
Preocupações, família, amigos, cansaço, insatisfação, felicidade, ansiedade, medo, aflição, são alguns dos sentimentos e coisas que uma pessoa normal sente, vive, e tem. Esses dias tem sido, embora tão pouco tempo possa ter, estou a cada momento refletindo e revendo momentos, decisões, situações na minha vida, não que tudo esteja de mal a pior, mas é preciso reciclar sempre.
Trazer a tona acontecimentos anteriores, não significa viver o passado ou alimentar mágoas ou alegrias, é liberar o passado, deixá-lo passar na minha vida, e não ficar presa a ele, relembrar que momentos bons vivi, mas é preciso viver coisas novas, sem carregar comigo o peso que já foi, fazendo eu subestimar o presente. É a maturidade de querer e fazer acontecer, com autenticidade. Ser autêntico é tomar consciência do que sou, não dependendo do outro para me realizar, para ser quem sou, e antes de tudo saber quem sou, entender, ddecidir, realizar em mim sem cobrar do outro o que eu posso ser para com ele, sem exigir do outro aquilo que eu posso fazer.
[como uma idéia que existe na cabeça...]

segunda-feira, 9 de julho de 2007

"Todo animal que fica isolado, fica extinto"

Uma frase usada com frequência pela minha irmã, depois que ensinei pra ela, e se tornou bastante reflexiva, quando se trata , se fala do animal racional.
Os animasi na selva, na mata, geralmente caminham em bando, típico do próprio instinto de cuidado, proteção, defesa, alimentação, e caso resolvam se isolar, que talvez em algumas espécies isso aconteça quando chegam perto da morte, se extingue, 'entendem' que precisam do bando.
E assim é o ser humano, dotado de total racionalidade e emoção, e com total necessidade de se relacionar, quando não adepto à relações, fica a margem, ou seja, não se socializa, não participa, não faz parte. Todos nós precisamos do outro, para nosso desenvolvimento psíquico, para desenvolver a arte de fazer relações.
Muitos psicopatas não desenvolveram a arte de pensar e querer estabelecer relações; preferiram se isolar,concentraram suas idéias e não potencializaram seus valores e outros aprendizados, criando uma solidão numa característica doentia, devido o fato de não tê-la superado.
Vários meios estão colaborando para o distanciamento, restringindo cada vez mais as relações, fazendo com que as pessoas esqueçam cada vez mais seus afetos, substituindo o cruzamento de mundos numa conversa...Para estar junto não é preciso estar perto, mas do lado de dentro...

(Escrevi este texto errôneamente, sem prestar muita atenção...)

domingo, 8 de julho de 2007

Bom, sem muito o que falar, pelo menos agora!
Só continuo com o mesmo questionamento anterior, que acredito que continuará me atormentando por muito tempo. Já aceitei a idéia de que não poderei fazer muito pra mudar o mundo e que também não conseguirei mudar, mas o pouco que contribuo já se torna o bastante pra formar e mostrar para outros que mesmo na pior das situações, ainda há uma pontinha de esperança, que move muitas coisas...
Foi chocante e magnífico o contato que tive e tenho ainda, com as crianças do projeto Arca da Aliança, o qual me disponibilizei como voluntária. Uma população carente, não somente por falta de dinheiro, mas por falta de carinho, afeto, esperança, falta de amor, confiança, valores que ainda estamos resgatando. Não bastaria apenas olhar de pé, distante, foi necessário sentar no chão, usar a mesma linguagem, pra entender o que pensam , o que querem, sentem, e esperar o retorno, gratidão!
Gratidão?!!? É, e muito mais, sentimento que ainda não sei definir, mas me torna uma pessoa satisfeita, esperançosa, e cheia de vida, porque certas coisas não tem explicação. Gestos, atitudes, que só quem vive pode dizer quão prazeroso se torna a partir do momento que expomos nossas potencialidades em prol do outro ... autruísmo!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Ainda lembro...

Inicio neste novo meio de comunicação com um questionamento que intriga a todos; o mundo! O que está havendo?!?!
São pessoas cada vez mais desumanas e cruéis, correndo atrás dos seus interesses se importando quase nada por onde e por quem terão que passar para alcançar o tal status!
Essa indústria de entretenimento que sufoca milhões de pessoas, que tampouco se dão conta do ser humano vazio que estão se tornando. Carros, roupas de marca, baladas, bebidas...dinheiro! a única coisa que parece importar, a quem devemos toda adoração, afinal sem ele, nada somos, nada temos, nada fazemos!
A comunicação se tornando cada vez mais virtual, e o contato que outrora fora tão valorizado, hoje é um mero acaso....
Me desespero ao ver tanta morte, abandono, ausência de sentimento, crianças perdendo sua infância, e pais perdendo o maior dom e presente de aducador, de referência, aquele que tem o poder de formar mais um ser humano despeja tudo sem qualquer peso ou preocupação. Não existe mais tempo para se interiorizar, se conhecer, explorar sentimentos. Nossas necessidades de construir relacionamentos estão sufocadas, criando pessoas solitárias, depressivas, com síndrome do pânico, criando desejo de morte, mas não a morte da carne, mas daquilo que aprisiona; pessoas tão livres visívelmente e presas no cárcere das suas emoções...